Jair Bolsonaro (PSL) desde o período eleitoral sempre destacou o interesse em melhorar a relação do Brasil com Israel, tendo inclusive reafirmado o interesse em promover a mudança da embaixada para Jerusalém assim como Trump fez nos EUA. Ele constantemente deixa nítido o interesse em se aproximar do povo judeu.
Devido ao posicionamento dele, o líder político está ganhando o apoio de pastores protestantes não apenas do Brasil mas também dos Estados Unidos, sendo o mesmo público que ajudou a eleger o presidente Donald Trump no ano de 2016. Representantes cristãos da América estão mostrando interesse na vitória do brasileiro.
Assim que Trump informou que os EUA iriam reconhecer Jerusalém como verdadeira capital de Israel, foi duramente criticado pela imprensa internacional bem como por líderes mundiais. Porém, ele manteve a decisão e removeu a embaixada de Tel Aviv no período de maio. O ato foi criticada pela ONU, inclusive os atuais governantes do Brasil não aprovaram. Já Bolsonaro mostrou comportamento diverso, fator que chamou a atenção de religiosos americanos.
Os palestinos demandam que a parte Oriental de Jerusalém seja vista como capital árabe, fato que o governo Lula considerou verdadeiro em 2010. Desde essas medidas até os dias atuais as relações entre Israel e Brasil se tornaram complexas, além disso, votações contrárias ao Estado Judaico na ONU/UNESCO, sem contar a abertura de uma embaixada de origem Palestina em Brasília, dificultam qualquer aproximação.
Um importante líder do ministério Coalização de Latinos em favor de Israel, cujo nome é Mario Bramnick, esteve viajando ao Brasil duas vezes e defende que o Brasil deveria tomar a mesma decisão do presidente americano, pois ele acredita que a mudança da embaixada trará bênçãos divinas para a nação brasileira.
Em um evento na cidade de Belo Horizonte, ele promoveu uma palavra profética, convocando pessoas religiosas a orar por isso. Assim afirmou: “Entendo que se Jair Bolsonaro ganhar a eleição, como presidente ele vai tomar essa decisão de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém”.