Um dos crimes mais chocantes da história do Brasil voltou à tona recentemente. O caso da menina Eloá deixou a população brasileira perplexa na época onde tudo aconteceu. O crime que ocorreu 2008 causa indignação até os dias atuais.
Após 10 anos da tragédia, a Justiça do estado de São Paulo determinou que o Governo Estadual pague uma indenização no valor de R$ 150 mil por danos morais, materiais e estéticos sofridos por Nayara Rodrigues da Silva, que está com 25 anos. A jovem é sobrevivente de uma tragédia.
Nayara sobreviveu ao sequestro, que teve como desfecho a morte da sua melhor amiga – Eloá. A vítima fatal do sequestro, Eloá Cristina da Silva Pimentel, foi morta no mês de outubro de 2008, na cidade de Santo André, região localizada no ABC Paulista.
O TJ – Tribunal de Justiça do estado entendeu que os policiais militares que atuaram no caso acabaram colocando a jovem em risco. Nayara acabou sendo baleada na face, e por isso teve os ossos do rosto fraturados, necessitando passar por diversas intervenções cirúrgicas para reparar os danos causados pela arma de fogo.
O caso Eloá vai completar dez anos no próximo sábado dia 13 de outubro. As duas jovens tinham apenas 15 anos quando tudo aconteceu. Na ocasião, as amigas foram feitas reféns por Lindemberg Alves, que tinha 22 anos quando tudo ocorreu. A motivação do sequestro era passional. O entregador de pizzas estava com uma arma e ameaça as jovens. Ele era ex-namorado de Eloá e queria que a adolescente reatasse o namoro.
O sequestrador chegou a liberar a amiga da ex-namorada em 14 de outubro de 2008, porém após dois dias ela acabou retornando ao cativeiro, seguindo orientação da Polícia Militar, que atuava no caso. Eles acreditavam que a amiga poderia ajudar a resgatar a estudante, mas infelizmente não foi o que aconteceu.
O plano não deu certo e acabou colocando a vida de Nayara em risco, que virou novamente refém do sequestrador. O Gate – Grupo de Ações Táticas Especiais, precisou explodir uma bomba para invadir o local. Isso ocorreu no dia 17 de outubro de 2008. A decisão extrema da equipe que atuava nas negociações aconteceu depois de supostamente ouvir um tiro de dentro do apartamento.
No entanto, depois ficou esclarecido que o suposto tiro era na verdade o barulho de uma mesa. Infelizmente, antes da entrada dos agentes no cativeiro, o sequestrador conseguiu balear as adolescentes. Nayara foi baleada na face, mas conseguiu sobreviver. Já a ex-namorada do sequestrador, a jovem Eloá, não teve a mesma sorte. Ela levou dois tiros e o que a polícia tentou evitar acabou acontecendo, a garota não resistiu e morreu.
Na época, o caso virou notícia em todas as manchetes dos jornais, ganhando grande repercussão em todo país.