Jair Bolsonaro (PSL), que concorre às eleições para Presidente da República em segundo turno, está dando trabalho para seu concorrente, o professor universitário e candidato do Partido dos Trabalhos (PT), Fernando Haddad. Após desenvolver uma campanha contra a proposta do PT para o Brasil pelos próximos quatro anos e acusar Lula de estar envolvido em um suposto projeto de poder acordado durante o chamado Fora de São Paulo, Bolsonaro não tem comparecido ao debates pré-eleição.
Bolsonaro afirma que não é obrigado a ir aos debates pois está se recuperando do ataque com faca que sofreu ainda no primeiro turno. O candidato da Direita brasileira segue na liderança, de acordo com as pesquisas do Ibope e Datafolha.
Condições para participar
Porém, isso pode mudar. Bolsonaro revelou neste sábado (13) em uma gravação que poderá ir para debater se “não ocorrer interferência externa”, referindo-se à influência de Lula na campanha de Haddad. Outra acusação que ele faz é de que Lula comandaria o país de dentro da cadeia, escolhendo até mesmo os ministros para Haddad.
“Se for debate só eu e ele (Haddad), sem interferência externa (de Lula), eu topo comparecer. Estou pronto para debater; tem de ser sem participação de terceiros”, relata Bolsonaro em uma gravação de programas eleitorais no Rio, na casa do empresário Paulo Marinho.
“Quem vai escalar time de ministros será o Lula. Não adianta ter boas propostas se vai ter indicação política”, disse.
“O mais importante é ter independência para escalar um time de ministros componentes”, completou o presidenciável.
E a Saúde?
Bolsonaro foi questionado sobre seus projetos para a saúde do brasileiro. O candidato se limitou a dizer que é que o mais importante para a população ter saúde é também ter emprego. Bolsonaro falou em “combater a corrupção para aplicar recursos” como atitude que tomará para fazer a saúde ir bem nos próximos anos.