Após a derrota para o Cruzeiro na final da Copa do Brasil, o Corinthians tinha algo a comemorar: a premiação milionária a que teria direito mesmo não tendo sido o campeão da competição.
O problema é que o valor que seria recebido foi bloqueado pela Justiça a pedido do Instituto Santanense de Ensino Superior, que cobra do Corinthians uma dívida no valor de R$ 2,48 milhões.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi notificada sobre o caso e vai depositar o valor da premiação em juízo. O Timão faturou mais de R$ 20 milhões pelo vice na Copa do Brasil.
O pedido foi feito pela faculdade na quarta-feira, data da final contra o Cruzeiro. “Requer, para tanto, a expedição, com urgência, de ofício à CBF a fim de que retenha o valor em disputa na presente demanda, depositando-o em favor desse juízo, sob pena de restar inviabiliza e ineficaz a ordem”, diz um trecho do processo.
Esta não foi a primeira tentativa de bloquear os bens do Corinthians para que a dívida seja paga. O Instituto Santanense já havia feito um pedido em agosto, mês em que o Corinthians receberia pela venda de Rodriguinho ao Pyramids, do Egito.
O Corinthians emitiu nota confirmando o débito no valor de R$ 2.485.952,11 e “informa a existência de ação monitória transitada em julgado, em fase de cumprimento de sentença – autos n.º 0059215-68.2018.8.26.0100, junto à 13.ª Vara Cível do Foro Central da Capital –, na qual possui crédito perante a mesma instituição no valor aproximado de R$ 1.200.000,00, cujo montante pretende seja compensado”, diz a nota emitida pelo clube.
“A agremiação tomará todas as medidas judiciais cabíveis para que se defina corretamente o valor devido e para que ocorra, dentro das possibilidades financeiras do clube, o adimplemento de suas obrigações”, finaliza a nota.