Domingo (28) ocorrerá o segundo turno das eleições, para eleger o presidente da república e o governadores de alguns Estados. A PF (Polícia Federal) abriu neste sábado (20) um inquérito para investigar os Fake News, via WhatsApp que ocorram nas redes sociais, contra os candidatos à presidência, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT)..
Ao lado de Rosa Weber, a presidente da Corte e diversas outras autoridades, em entrevista coletiva realizada pelo Tribunal Superior Eleitoral neste domingo (21), Raul Jungmann, ministro da Segurança Pública, disse que a investigação instaurada pela PF para identificar o envio em massa de mensagens ofensivas pelo aplicativo, vai continuar em sigilo e que “o inquérito está aberto, mas por determinação do presidente está decretado o sigilo dos autos”.
Inicialmente a Policia Federal abriu a investigação para o PGR (Procuradoria Geral da República) após publicação do Jornal Folha de S. Paulo, alegando que, empresários apoiadores de Jair Bolsonaro, teriam financiado os envios de mensagens via WhatsApp, contra o PT.
Porém, a campanha de Bolsonaro negou qualquer envolvimento. Jair ainda disse não ter controle sobre as empresas que tentaram controlar sua campanha.
Em contra partida, Fernando Haddad na manhã da segunda-feira (22), cobrou mais agilidade do TSE, para julgar as irregularidades envolvendo a candidatura de Jair Bolsonaro, seu adversário. “Se todo mundo sabe que teve fraude no primeiro turno com dinheiro sujo, o que está se esperando? ”, diz Haddad.
Em entrevista à imprensa, Rosa Weber afirmou que “A desinformação deliberada ou involuntária que visa ao descrédito há de ser combatida com informação responsável e objetiva, tudo com a transparência que exige um Estado Democrático de Direito” e que a Justiça Eleitoral não enfrenta “boatos com boatos”, finaliza.