Nesta última quinta-feira (25), uma mulher, de 39 anos de idade, esfaqueou 14 crianças, na entrada de uma escola infantil, na cidade de Chongqing na China.
A autora do ataque, cujo sobrenome é Liu, atacou os menores no momento que eles voltavam de exercícios matinais, aproximadamente as 9h30, conforme foi informado pela polícia chinesa do Distrito de Bana, na rede social do país.
Em diversos portais de notícias chineses foram publicadas várias fotos e vídeos, no qual aparecem crianças que sofreram o ataque, onde é possível ver as vítimas lesionadas na face e com vestes ensanguentadas. As vítimas foram encaminhadas para o hospital.
O vídeo mostra a agressora sendo presa pelos seguranças da escola e pelos professores. Após o ataque, populares enfurecidos por causa da atitude da mulher, tentaram agredi-la depois que ela foi imobilizada. A criminosa foi conduzida para a delegacia, onde o caso está sendo investigado. A mulher agressora não revelou os motivos do ataque.
Ataques contra escolas na China
A China tenta passar para o mundo, uma imagem de país onde há segurança, dizendo que crimes de violência não são tão comuns, se comparado com muitos outros.
Entretanto, ultimamente tem acontecido uma serie de crime utilizando facas e até machados, e vários onde crianças são as vítimas. Em ataques desse tipo geralmente os autores são apontados como portadores de algum problema de saúde mental.
Segundo alguns estudos, o aumento do índice de transtornos mentais é decorrente do estresse associado ao ritmo de vida pela população do país.
Devido na China ter um forte controle de armas de fogo, crime com facas tem sido mais comum.
Em setembro, o país condenou e executou um indivíduo que no mês de abril matou e esfaqueou 11 estudantes do ensino médio no momento que eles voltavam para casa na província Central de Shaanxi.
O condenado declarou que praticou a ação criminosa por ter sofrido bullying na época que estudou na escola.
O aumento de violência com armas brancas na China tem forçado as autoridades do país a aumentar a segurança e reforçaram os pedidos de investigações exaustivas sobre as causas do problema.