Bolsonaro corta cabelo em salão humilde e eleitores acusam Dilma de caixa 2 no topete

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Jair Bolsonaro (PSL), novo presidente eleito no último domingo (28/10), virou notícia novamente na imprensa brasileira. Ao contrário das polêmicas envolvendo seu nome nos últimos dias por conta das nomeações futuras para os ministérios e os acordos que tem realizado com diversos setores da sociedade, Bolsonaro foi visto cortando cabelo pela segunda vez em dois dias.

Na manhã deste sábado, dia 3 de novembro, Bolsonaro visitou o salão que frequenta há mais de 20 anos – o HJM Cabelereiros -, localizado no bairro de Bento Ribeiro, zona norte do Rio. A região abriga também um comitê de campanha do futuro presidente desde a época em que era apenas vereador da Cidade Maravilhosa.

Por conta da visita do presidente eleito ao salão, formou-se um pequeno tumulto na porta, com cerca de 100 pessoas tentando falar com Bolsonaro e parabenizá-lo pela eleição. Bolsonaro foi escoltado por policiais federais, que andam na sua “cola” para fazer a segurança do futuro chefe do Poder Executivo da União.

Quem corta o cabelo de Bolsonaro é o barbeiro Antônio Oliveira.

“Conheci ele da época que ele vinha na Vila Militar. Era militar na época que começou a frequentar aqui. De manhã cheguei e já estava o pessoal daqui, disseram que ele viria”, explicou o barbeiro de Bolsonaro.

Comparações

Por conta da simplicidade do local onde Bolsonaro cuida dos cabelos, foi inevitável: seus eleitores compararam ele com a ex-presidente Dilma Rouseff (PT).

Dilma ficou conhecida também por conta de seus cortes modernos, que assumiu na campanha eleitoral, em 2010. Acompanhada de um profissional renomado, o valor gasto com salão não foi revelado, mas supera o que é pago por Bolsonaro a seu fiel amigo.

Caixa dois

Segundo uma publicação da revista Veja, Dilma teria gasto R$ 50 mil em caixa dois pagos a Celso Kamura para cuidar de sua beleza.

Em um acordo de delação premiada da Operação Lava Jato, divulgado pelo STF, a mulher do marqueteiro João Santana, Mônica Moua afirmou à PGR (Procuradoria-Geral da República) os favores que os publicitários bancavam para Dilma Rouseff.

Um deles seria o custeio dos serviços de Kamura em peiríodos não eleitorais, durante seu governo. Cada diária custava R$ 1.50,00.