Caso Daniel: frase misteriosa de jogador para amigo no WhatsApp ficou sem resposta

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A morte do jogador Daniel Corrêa, ex-São Paulo, Coritiba e outros clubes do futebol brasileiro, continua sendo investigada pela polícia, que busca respostas para todas perguntas sobre o caso.

Na semana passada, foi revelada uma conversa entre o jogador e um amigo momentos antes da morte de Daniel. O atleta, que pertencia ao São Paulo, mas estava emprestado ao São Bento, aparentava não estar totalmente sóbrio e uma das frases ditas por ele chamou a atenção e ficou sem resposta.

Na conversa com o amigo, Daniel revela que está na casa da família Brittes. “Vim pra Curitiba. Niver de uma mina que tem uma casa, nessa casa eu entrosei na balada e vim”, explica o jogador.

Logo em seguida, o jogador diz que vai manter relação com a mãe da aniversariante. Cristiana Brittes, de 35 anos, é a mulher em questão. Ela é mãe de Allana Brittes, de 18. “O pai tá junto”, diz o jogador, citando Edison Brittes Júnior, conhecido como “Juninho Riqueza”.

“Vai fazer merda aí não”, pede o amigo. Em seguida, Daniel envia uma foto deitado ao lado de Cristiana, que parece estar dormindo. Logo depois, ele diz que manteve relação com a mulher e manda outra foto.

Em seguida, vem a frase que o amigo não conseguiu decrifrar. “O que aparecer amanhã é nóis”, disse Daniel. O amigo replicou a pergunta com um sinal de interrogação às 08h40 da manhã de sábado. “Cadê você”, perguntou o amigo depois das 16h.

Daniel foi espancado e morto. O corpo foi encontrado em uma região de mata de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Edison Júnior confessou o crime. Ele, a esposa e a filha estão presos e prestam depoimentos nesta segunda-feira.