Jean Wyllys, membro ativo do PSOL, participou de uma entrevista pelo O Globo, e falou o que pensa ao culpar Jair Bolsonaro (PSL-RJ) por ameaças que ele está recebendo em redes sociais. O parlamentar, que conseguiu em média 24 mil votos nesta eleição, conseguirá cumprir o mandato em função do favorecimento advindo do ‘quociente eleitoral’.
A relação entre o deputado e Jair nunca foi amigável, pois as partes já tiveram grandes momentos de desentendimento em razão de defenderem ideias opostas. Enquanto o primeiro é um militar em favor da esquerda, o segundo defende valores tradicionais e já afirmou combater pautas que a causa LGBT defende.
O representante de grupos minoritários preocupou eleitores dele ao afirmar: “Estou praticamente em cárcere privado e preocupado em me manter vivo, em cuidar da minha saúde que está abalada pelo volume de mentiras e ameaças contra mim”.
Ele disse acreditar que “o país elegeu o fascismo”, sem contar que criticou o que considera como “campanha de fake news”, também considera que o eleitorado do rival político é inimigo da democracia. Reclamou que, constantemente, eleitores do conservador invadem redes sociais dele e fazem dezenas de milhares de frases com xingamentos ou ameaças.
Com relação ao assunto, a assessoria do futuro presidente do Brasil comentou as declarações proferidas por Wyllys e redigiram que quem sofreu atentado por meio de faca foi Bolsonaro, deram enfase ao dizer que o agressor era filiado ao partido de quem estava falando que foi ‘ameaçado de morte’.
O desentendimento entre as partes já chegou ao extremo, levando em consideração que devido a divergências de opiniões, o progressista chegou a cuspir no líder dos conservadores durante o momento em que estava acontecendo a votação do impeachment de Dilma Rousseff, que é ex-presidente do Brasil.