Nessa última quarta-feira (21/11), o delegado Amadeu Trevisan afirmou que finalmente foi concluída a investigação sobre a morte do jogador de futebol Daniel, que aconteceu no mês de outubro. Em um total de 370 páginas, o inquérito acusa Edison Brittes, mais conhecido como Juninho, de homicídio qualificado, ao lado de outras três pessoas: Eduardo da Silva, Ygor King e David Willian da Silva.
Em entrevista no fórum criminal de São José dos Pinhais, o delegado afirmou que, por toda a frieza e ausência total de remorso, considera Juninho, que já confessou o crime, um doente maníaco e psicopata.
Uma das coisas que mais chamaram a atenção do delegado foi o fato do empresário cometer o crime e simplesmente chegar em casa pedindo para limparem a bagunça e fazerem o almoço, como se nada tivesse acontecido.
Trevisan já entregou o inquérito nas mãos do Ministério Público e Juninho deve ter sua prisão temporária prorrogada por mais tempo. Sua esposa, Cristiana Brittes, teve a prisão domiciliar negada, e é acusada de coação de testemunha e fraude processual.
O delegado não esperou o resultado dos laudos técnicos para concluir o seu trabalho, pois não achou necessário. Em sua entrevista, fez questão de enfatizar que Daniel morreu aos poucos, e pouco antes de perder sua consciência chegou a ouvir sua própria sentença de morte: “O Daniel ouviu. Quando colocaram ele no veículo o Edison disse que ia capar e dar um fim nele”, disse o delegado.
Trevisan agora investiga o envolvimento de Juninho em outros crimes, como a moto em sua casa que está no nome de um traficante e seu chip de celular que está registrado no nome de alguém assassinado.