Avião de empresa envolvida em denúncia contra Lula na Lava Jato cai e mata quatro pessoas

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Um avião prefixo PP-OEG, modelo citation M2, caiu por volta das 8h desta segunda-feira (26), em uma fazenda na cidade de Jequitaí, região norte de Minas Gerais, e causou a morte das quatro pessoas que estavam a bordo da aeronave.

A queda aconteceu no momento em que a aeronave se prepara para realizar um pouso na Fazenda Fortaleza Santa Terezinha, que pertence ao empresário e dono do avião Adolfo Geo.

Adolfo, sua esposa, Margarida Janete Geo, o piloto e o co-piloto da aeronave estavam a bordo e morreram. O avião, registrado em nome do Grupo AGR, ficou totalmente destruído.

Dez homens do Corpo de Bombeiros da cidade mineira de Pirapora se digiram ao local para atender à ocorrência. Quatro viaturas e uma aeronave foram utilizadas. Peritos da Polícia Civil também foram ao local do acidente.

Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção e Acidentes (Cenipa) informou que investigadores foram até o local para coletar indícios e ouvir relatos de testemunhas do acidente.

O Grupo AGR atua em diversos setores, como óleo e gás, comércio internacional, construção pesada e infraestrutura e agronegócio. A empresa está no centro da nova denúncia por lavagem de dinheiro contra o ex-presidente Lula no âmbito da Lava Jato.

“Lula influiu em decisões do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que resultaram na ampliação dos negócios do grupo brasileiro ARG naquele país africano. Em troca, o presidente recebeu R$ 1 milhão dissimulados na forma de una doação da empresa ao Instituto Lula“, afirmou o Ministério Público Federal em nota.