O empresário e apresentador Marcelo de Carvalho participou do quadro “Para quem você tira o chapéu”, do Programa Raul Gil, no SBT, no sábado (17). Ele tirou o chapéu para o presidente eleito, Jair Bolsonaro. Por outro lado, não tirou o chapéu e criticou a Rede Globo.
Além de tirar o chapéu para o presidente, Marcelo teve a mesma atitude em relação ao ex-juiz federal e futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, e ao Papa Francisco.
Marcelo afirmou que conhece Bolsonaro desde 2010 e citou um episódio que aconteceu em junho de 2016, quando o então deputado federal afirmou que se candidataria ao cargo de presidente da República. “Nunca vi na minha vida uma candidatura ser tão atacada por vários órgãos de imprensa. E não adiantou e ganhou, e ganhou, e ganhou. E foi eleito presidente da República por mais de 50 milhões de brasileiros”, explicou Marcelo de Carvalho.
O apresentador do Mega Senha, da RedeTV, também elogiou a escolha dos ministros de Bolsonaro, citando Paulo Guedes (Economia), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e o próprio Sergio Moro.
Um pouco mais à frente, Marcelo não tirou o chapéu para a Rede Globo. Ele recordou a carreira na emissora, quando vendia merchandising na década de 1980:“Tive o prazer de trabalhar em uma empresa pujante”.
“Hoje, a Rede Globo tem 34% de share (porcentagem de televisores assistindo determinado programa em comparação ao número de televisores ligados). Por que eu não tiro o chapéu? Porque a Globo, apesar de ter 34% da audiência, ela fica com 80% a 90% do dinheiro do mercado (publicitário)”, afirmou Marcelo.
O empresário explicou que isso acontece porque a Globo paga para as agências de propaganda concentrarem o dinheiro na emissora. “Em países como França, Estados Unidos, isso é proibido por lei”, finalizou o dono da RedeTV.