Desde que foi eleito presidente da República nas eleições de outubro deste ano, Jair Bolsonaro vem sinalizando que haverá muitas mudanças assim que assumir o comando do Brasil.
Entre os vários compromissos assumidos junto a equipe de transição de governo, Bolsonaro sempre encontra um tempo para participar de um evento ou outro. Neste sábado 1º de dezembro ele compareceu solenidade de formatura de cadetes aspirantes a oficial do Exército na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), na cidade de Resende, no Rio de Janeiro, onde falou com os jornalistas presentes; saiba mais.
De acordo com o portal de notícias online G1, Bolsonaro afirmou que a “farra” de multas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), vai acabar e que não irá admitir que os agentes saiam por aí multando a “torto e a direito”.
Jair Bolsonaro manda recado para o Ibama e ambientalistas: ‘A festa vai acabar’
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Solenidade de formatura de oficiais na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio de Janeiro, neste sábado (1º) — Foto: Lara Gilly/G1
Quando saía da formatura, Bolsonaro foi questionado sobre quem iria assumir o Ministério do Meio Ambiente, o presidente eleito disse que tem alguns nomes cotados, mas que a escolha ainda não foi concretizada.
Aproveitando a deixa, ele fez questão de deixar claro que haverá sérias mudanças na maneira de conduzir tal ministério e mandou um recado para o Ibama, ambientalistas e Instituto chico Mendes; “não vou mais admitir o Ibama sair multando a torto e a direito por aí, bem como o ICMbio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]. Essa festa vai acabar”
Bolsonaro fez questão de frisar que é defensor do meio ambiente, porém não concorda com a maneira que tais instituições agem. Jair disse que já foi alvo de multa ambiental em 2012, no valor de R$ 10 mil, e que está na iminência de ser inscrito na dívida ativa e fez a seguinte colocação; “vou pagar essa multa? Vou. Mas eu sou uma prova viva do descaso, da parcialidade e do péssimo trabalho prestado por alguns fiscais do Ibama e ICMBio. Isso vai acabar”, afirmou.