A cadela Princesa, que ficou conhecida após ser agredida com marretadas na cabeça, começa a se recuperar dos traumas. Ela também teve o corpo pintado de vermelho. A tinta, segundo a polícia, foi utilizada para disfarçar o sangue que estava no animal, que sofreu agressões no Tocantins.
Nesta sexta-feira, 7 de dezembro, o pintor Pedro França, que confessou ter efetuado o crime, deu uma entrevista sobre tudo o que ocorreu na cidade de Lajeado. Ele, que pode acabar muito mal na justiça, justificou sua agressão como um “momento de raiva“.
O pintor contou que estava muito nervoso e que acabou descontando no animal. Questionado pela afiliada da Globo na região, a TV Anhanguera, sobre o porquê pintou o corpo da cadelinha de vermelho, Pedro se esquivou:
“Como é que eu vou explicar pro senhor? Como é que eu vou jogar um monte de tinta? Poderia ter sido azul, verde, vermelha”, disse ele à reportagem.
Apesar da recuperação da cadela, ainda existe uma mobilização para que o animal fique 100% saudável. A estudante Talita Portilho, que fez o resgate no dia da agressão, disse que Princesa precisa de doações para continuar o tratamento. Para arrecadar dinheiro, uma vaquinha online foi criada. A meta é conseguir R$ 3 mil para pagar a internação, exames e remédios.
Nas redes sociais, o caso causou revolta. “Esse perverso não pode está em sociedade! Representa perigo. Se foi capaz de agredir com tanta crueldade um ser inocente dessas , imagine o que é capaz de fazer aos seres humanos. País sem lei. Mas Deus dará a ele o devido castigo. Eu creio“, disse uma internauta.