O Sétimo Guardião, trama das 21h da TV Globo e de autoria de Agnaldo Silva, está amargando na audiência e há argumentos que podem explicar tal situação.
A primeira razão se deve a demora de se concluir algumas histórias de seu núcleo principal, são notáveis que haja histórias interessantes, porém são mostradas com muita lentidão. E em tempos onde as séries estão em alta com histórias de desenvolvimento rápido esse é um importante problema.
O segundo motivo é que mesmo com um mês de exibição da trama, ainda não ficou claro para o público a importância de se manter essa fonte escondida e qual o grande segredo que deve ser mantido em segurança.
O talento de Lília Cabral é inquestionável, porém a sua vilã Valentina está muito caricata com toques de humor que não condizem com um personagem desse porte, por isso este é o terceiro motivo. Além disso, suas olhadas e piscadelas para as câmeras estão reforçando sua caricatura.
Toda novela precisa ter toques de humor para que o público se anime em assistir, mas o tom exagerado em diversas cenas da novela, que atinge até as vilanias da personagem de Lília Cabral, está fazendo a seriedade que algumas cenas exigem se desfazerem, senso assim a quarta causa do fracasso.
O realismo fantástico, que já foi um recurso essencial para algumas tramas da emissora, explica o quinto motivo. Usar desse recurso exige muita habilidade para que o público não se assuste com cenas muito irreais, principalmente se o terror fique exagerado.
Finalizando os motivos que explicam o insucesso de O Sétimo Guardião, o sexto está na falta de química entre o casal de protagonistas. Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso não estão conseguindo acertar o tom romântico deixando isso claro a cada cena dos dois.