A defesa de Cristiana Brittes entrou com pedido solicitando que a esposa do suspeito de matar o jogador de futebol Daniel Corrêa, no final de outubro, no Paraná, passasse para o regime prisão domiciliar. O pedido foi negado e ela continuará atrás das grades.
Cristiana responde por diversos crimes: corrupção de menor, fraude processual, coação do curso de processo e homicídio qualificado por motivo torpe. A decisão que definiu que ela continuará atrás das grades foi tomada pela juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, na terça-feira (18).
A defesa de Cristiana não desiste do pedido e agora partirá para instâncias superiores. Um novo habeas corpus será solicitado junto ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Cristiana está no centro do crime.
O jogador Daniel Corrêa foi assassinado no último final de semana de outubro. Seu corpo foi encontrado em uma região de mata de São José dos Pinhas, Região Metropolitana de Curitiba, no dia 27 de outubro. O órgão genital havia sido decepado.
O empresário Edison Brittes, esposo de Cristiana, confessou ter matado Daniel. Segundo sua defesa, isso aconteceu porque o jogador, que atuava no São Bento e pertencia ao São Paulo, teria tentado estuprar Cristiana. O delegado que cuida do caso nega que a tentativa de estupro tenha acontecido.
Além de Edison e Cristiana, também está presa a filha do casal, Allana Brittes. Outras quatro pessoas envolvidas estão detidas. Todos cumprem prisões preventivas por tempo indeterminado.