Nesta quinta-feira (28), o Conselho Administrativo do Flamengo aprovou a previsão orçamentária para o clube no ano de 2019. Ainda sob o mandato de Eduardo Bandeira de Mello, a projeção feita é de 750 milhões de reais em receitas. Para as contratações, estima-se 100 milhões de reais, e mais 70 milhões de reais na venda de direitos econômicos de jogadores.
A nova equipe de dirigentes assume a partir de janeiro do próximo ano, sob a liderança de Rodolfo Landim. O novo vice-presidente de planejamento, Artur Rocha, declarou que com este valor, a intenção é que o Flamengo consiga formar um bom elenco.
A ideia, entretanto, não é de gastos descontrolados. Os dirigentes desejam seguir a prática de austeridade financeira, que se tornou presente na administração dos últimos seis anos.
Em entrevista ao site Globoesporte.com, além de comentar sobre a possível necessidade da venda de jogadores para criar um caixa, o dirigente declarou:
— “Pode ter certeza que o Flamengo vai continuar pagando em dia e sendo adimplente com todos. Os valores estão bem razoáveis. Temos a capacidade de formar um bom time.”
— “Concordamos com os números globais da previsão de orçamento. Vão ser três novas vice-presidências, então é natural que haja alguma distribuição de receitas, mas vamos ver como ajustamos. Mas existem simulações dentro do orçamento com parte das vendas realizadas. A influência (se vender menos) na compra é pequena” -, justificou.
Nessa fase transitória de gestão que o Flamengo passa, várias reuniões estão sendo feitas na sede do clube, no Rio de Janeiro.