Na posse de Jair Bolsonaro, jornalistas foram avisados que poderiam levar tiros

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A posse do presidente Jair Bolsonaro foi cercada de cuidados. Segundo informações o político pediu que a segurança fosse redobrada, para evitar qualquer tipo de transtorno durante o evento.

As medidas tomadas foram desde revista nos expectadores da cerimônia até regras rígidas para os jornalistas que iriam cobrir a cobertura da posse do presidente. 

A colunista Monica Bérgamo da Folha de S.Paulo trouxe à tona algumas das exigências feita pela equipe de segurança do presidente Jair Bolsonaro, que estava sendo coordenada pela de Michel Temer. Uma das muitas regras feitas era em torno da comida. Segundo a jornalista, garrafas não permitidas e maçãs teriam que ser picotadas, tudo isso para garantir a segurança. 

Um dos profissionais que estava cumprindo as ordens dadas pela equipe de segurança, disse que estava fazendo aquilo por que acreditavam que alguém poderia jogar maçã no presidente. Em seguida, outro profissional pediu para que eles não tentassem invadir a Esplanada. Foi nesta hora que uma assessora da equipe do presidente teria disparado: “A gente tem que avisar. Porque depois alguém toma um tiro”. 

Jornalistas alegam que foram mantidos em cárcere privado

Além disso, alguns jornalistas que estiveram presentes na posse do presidente Jair Bolsonaro, reclamaram de cárcere privado. Segundo matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, alguns profissionais se revoltaram e fizeram a denúncia logo após a decisão de deixá-los em uma sala no Itamaraty. 

Alguns jornalistas não aceitaram passar pela situação e deixaram o local. Eles eram representantes de grupos de mídia franceses, argentinos e chineses.