O ex-presidente encontra-se detido desde abril de 2018, e aguarda ao menos duas novas sentenças. Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, deverá ter um 2019 repleto de batalhas diante da Justiça.
Lula sofreu condenação em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no seu caso envolvendo o tríplex, após trabalhos investigativos da Operação Lava-Jato. A pena foi estipulada em 12 anos e um mês de prisão, e o seu encarceramento se dá na sede da Polícia Federal na cidade de Curitiba, Paraná.
Os advogados de Lula estão travando há meses uma batalha de recursos apresentados diante das Cortes superiores, afim de que haja a redução, ou até mesmo anulação da pena do ex-presidente.
A defesa afirma a inexistência de provas dos crimes pelos quais ele é acusado. Com isso, surgem as notícias e afirmações que indagam a possibilidade de que o seu regime passe para o domiciliar ou semiaberto, ou que ele seja solto ainda este ano.
Alguns advogados consultados pelo portal UOL dizem que dificilmente haverá a reversão da condenação pelos órgãos superiores, STJ ou STF. Segundo Gustavo Badaró, advogado e professor de processo penal na USP, há uma tendência de que o Supremo Tribunal de Justiça não caminhe em sentido contrário às decisões vindas da instância inferior.
Quanto à prisão domiciliar, um dos advogados de Lula, Eugênio Aragão, afirmou que há uma resistência do ex-presidente em aceitar o pedido de cumprimento de sua pena em regime domiciliar. A militância do partido segue fazendo vigília nas proximidades da sede da PF, clamando pela soltura de Lula.