Estudante sem roupas entra na favela, toma fuzil de traficantes e o pior acontece com ela

PUBLICIDADE

A Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro concluiu o inquérito investigativo que apurou a morte da estudante transexual Matheus Passareli Simões Vieira, de 21 anos, conhecida como Matheusa. Ela se identificava como transexual não binária, não se enxergando nem como mulher, nem como homem.

As investigações concluídas hoje (7) apontam que a estudante foi morta por traficantes no Morro do 18, que fica localizado em Água Santa, na zona norte da capital fluminense. O bárbaro crime que chocou o país teria sido motivado por ela ter tentado tirar o fuzil das mãos de um traficante, enquanto era julgada por um ‘tribunal do crime’.

As investigações apontaram ainda que Matheusa teria se desentendido com os traficantes, e ao tentar tomar o fuzil, foi alvejada. Para dar sumiço ao corpo, os criminosos esconderam dentro da comunidade.

O acontecido se deu no dia 29 de abril. Após participar de uma festa no bairro do Encantado, ela teria se dirigido à favela, que fica a cerca de dois quilômetros do local da festa.

A polícia disse que ela dizia frases desconexas e estava sem roupas quando os marginais a abordaram no Morro do 18, levando-a para o alto da comunidade, por onde passou a ser julgada no ‘tribunal do crime’. A jovem não soube das explicações sobre o que fazia naquele lugar.

Dois traficantes tiveram prisão decretada pela Justiça: Genilson Pereira, alcunha GG, e Messias Teixeira, chefe do tráfico naquela favela. As acusações são por homicídio doloso e ocultação de cadáver.

Matheusa foi, após baleada, esquartejada e incinerada. O corpo não foi encontrado, e a Polícia Civil ainda trabalha no interesse de descobrir quem puxou o gatilho da arma que matou Matheusa.