Thiago Amorim é o vendedor que ficou conhecido nacionalmente por ter entrado em uma confusão com Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos. Essa conturbada situação aconteceu dentro de uma loja em um shopping de Brasília.
Mas depois de toda a polêmica e repercussão, ele entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ela, nesta quinta-feira (7). No ato ele está acusando a pastora por constrangimento, além de vias de fato e de ameaça.
Como forma de comprovar sua posição, o advogado de Amorim, Suenilson Sá, usará imagens captadas pelas câmeras de segurança da loja. Na filmagem é possível ver que ela segurou o vendedor pelo pescoço enquanto ela falava algumas palavras em tom ameaçador o que lhe causou constrangimento, segundo informações divulgadas no jornal O Globo.
“Ele começou a filmar porque se sentiu ameaçado, não teria tido a atitude de filmar ela se ela não tivesse feito nada, o gesto de segurar o pescoço é configurado como tom de ameaça”, afirmou o advogado em entrevista. A filmagem de seu cliente não registrou isso, somente as câmeras de segurança do local.
Ainda de acordo com Sá, foi registrada uma ocorrência na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos. Essa ação se fez necessária após uma grande quantidade de ameaças que seu cliente vem sofrendo através das redes sociais, na maioria delas há injúrias raciais. O vendedor acredita que sejam abertas investigações para as duas causas.
O jornal O Globo procurou o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos para comentar sobre o caso, mas até o fechamento da edição a equipe de imprensa do órgão não respondeu nada sobre o posicionamento que eles tem sobre a situação.