O programa Tá No Ar estreou sua última temporada nesta terça-feira (15). Mesmo com uma boa audiência, o humorístico não ganhará uma continuação na emissora.
Embora com seu fim anunciado, no primeiro programa de estreia da nova temporada, o humorístico debochou de ninguém menos que o presidente Jair Bolsonaro.
A emissora conseguiu quebrar dois tabus de uma só vez com a atração. O primeiro foi recriar a Vila do Chaves, tão famosa por ser exibida há décadas na tela do SBT. O segundo foi usar personagens imortalizados da Televisa para satirizar o presidente Jair Bolsonaro, que foi interpretado por Marcelo Adnet.
Ao chegar na vila, o militar informa que é o novo dono. “É isso mesmo daí. Eu sou o novo dono dessa vila, Jair. Depois de anos de incompetência e má administração, eu vim resolver essa cuestão [SIC]”. Além de fazer várias sátiras, o programa ainda ironizou a polêmica do kit gay, ao acusar o professor Girafales de querer implantar ideologia de gênero na escola.
Marcelo Adnet é um gênio com sua paródia “Vila Militar do Chaves” no #TaNoAr bolsonaro. Foi épico merecia Oscar, Globo de Ouro, Troféu Imprensa e tudo que se tem direito.
Ps.: I parte pic.twitter.com/0tcc5TnAHo
— hugopa (@Hugopa_rj) January 16, 2019
Dona Florinda foi usada por ter uma família desajustada, pelo fato de Quico não ter nenhum pai presente e ainda estar usando a cor azul.
A PARÓDIA DO BOLSONARO NO UNIVERSO DO CHAVES EU TO GRITANDOOOOOOOOOO #TANOAR
— saudade do bar do Zé (@cremosini) January 16, 2019
A atração ainda ironizou o motorista do presidente, Fabricio Queiroz, que foi emprestado pelo filho. No final, Chiquinha ainda gritou “ele não”, lema que foi utilizado por vários famosos contra Bolsonaro na campanha. Na internet, o público não perdoou e ovacionou a emissora carioca.
GENTE O TÁ NO AR KKKKKKKKKK espero que o ícone não seja censurado pic.twitter.com/vZCWdq504e
— greys anatomy (@greysanatombei) January 16, 2019
Vale lembrar que a soberania da emissora no mercado publicitário vem sendo ameaçada pelo presidente, que promete acabar com o monopolismo que ela impõe.