Major Olimpio, líder regional do PSL e militar aposentando, sempre foi uma figura polêmica nos bastidores da política nacional, no qual seguindo uma linha conservadora, diversas vezes lançou declarações contra criminosos, cobrando politicas mais rígidas quanto a segurança pública.
Recentemente com o ”decreto das armas”, como ficou conhecido o novo regulamento do atual presidente, permitindo o porte de armas de fogo em residências por parte dos cidadães comum, Major não se esquivou das perguntas e declarou o que pensa acerca do caso.
No entanto, segundo ele, o ideal seria que o decreto alterasse as condições para a importação de armas e munições, que houvesse um recadastramento das armas existentes No país e que não houvesse o artigo que determina que, para a posse, o cidadão deve ter um cofre ou local com trava de segurança. Segundo ele, se ele fosse um cidadão civil, com posse, não respeitaria essa determinação.
”Eu [atualmente] deixo onde ela não esteja acessível. Hoje, eu não tenho crianças em casa, mas quando eu tinha, ela ficava onde eu teria condição de manusear. Hoje, ela está do meu lado, na minha cama, comigo dormindo. No banheiro, por razões óbvias, enquanto estou tomando banho, ela não está comigo, mas está em condições que eu possa acessá-la para defender minha família. Necessariamente, ando armado. O tempo todo. Arma e plano de saúde você tem que ter, mas é melhor não usar”, finalizou.
Também disse que o forte apelo que conseguiu nas últimas eleições tem a ver com o seu colega de partido Jair Bolsonaro, que segundo ele, popularizou de ‘tabela’ diversos políticos de direita, que se alinharam ao seu discurso de ‘politica zero contra o crime’.
Na opinião de especialistas, o medo junto a falta de leis mais severas, é o que faz com que o Brasil seja um dos países mais violentos do mundo, retrato que começa a mudar com a ascensão de novos líderes ao poder.