João Doria, do PSDB. atual governador do estado de São Paulo. foi apontado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal, e pelo ministro da Fazenda, Paulo Guedes, como o possível futuro chefe do Executivo nacional.
A indicação foi realizada em uma reunião ao lado de cerca de cinquenta investidores do mundo todo, em um evento, fechado à imprensa e que foi organizado pela comitiva brasileira em Davos, na Suíça, onde está sendo realizado o Fórum Econômico Mundial. As informações foram descritas por um dos participantes do encontro.
O jornal Estadão apurou que o governador foi mencionado em quatro oportunidades, e afirmou sentir-se lisonjeado. Em vários momentos, Doria manifestou o total apoio ao governo Bolsonaro, no sentido de aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional.
Doria é tido como um importante aliado do governo, no sentido de combater a ideologia esquerdista, que esteve presente há vários anos ao longo dos governos petistas dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Em Davos, o governador participou de apresentações do plano de privatização e investimentos para São Paulo. A ideia era mostrar aos executivos as propostas. Ele se encontrou com Paulo Guedes, que se encontrava hospedado no mesmo hotel.
Em entrevista também ao Estadão, afirmou que o tom da conversa com o ministro foi de enfoque diante da reforma da Previdência. Doria afirmou que ambos entendem ser um processo indispensável para a saúde financeira do país e que, uma vez realizada, abrirá as portas do Brasil para o recebimento dos investimentos internacionais.