O presidente Jair Bolsonaro, por meio de seu Twitter, informou que o Ministro da Secretaria de Governo, o General Santos Cruz, decretou a extinção do contrato no valor de R$ 30 milhões por ano, para a assessoria de imprensa internacional.
Ele afirmou também que os custos envolvendo propagandas para a Caixa e Banco do Brasil foram zerados neste começo de ano, e disse que pretende guiar o seu governo sempre reduzindo os gastos.
Em seguida, mandou um recado afirmando que nos governos anteriores, esses gastos custavam aos cofres públicos a quantia de centenas de milhões, sendo mais um dos diversos mecanismos de geração de receitas corruptivas, por parte dos que estavam no poder.
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Diante de tudo isso, aqueles que acompanham os bastidores do governo, entenderam o recado mandando pelo presidente, tendo um alvo bastante direto: Organizações Globo, participante do que o presidente classificou como “negócios escusos” de PT e Lula.
Os veículos de comunicação do grupo têm realizado, nas últimas semanas, uma série de trabalhos investigativos sobre os movimentações suspeitas nas contas de Flávio Bolsonaro, o alvo do momento.
Essa semana, a reportagem em que a emissora apontou o envolvimento do senador eleito pelo PSL-RJ com milicianos suspeitos de executarem a vereadora Marielle Franco, rendeu 11 minutos de duração no Jornal Nacional, principal noticiário do canal, com um dos maiores custos em publicidade no país.
A análise da postagem pelos especialistas em política, dão a entender que a batalha entre a família Bolsonaro e a Rede Globo tende a se estender por longos meses.