A tragédia de Brumadinho segue neste domingo (27/01) trazendo notícias nada agradáveis aos brasileiros que anseiam saber de novidades positivas trazidas de Minas Gerais. Ainda não é confirmado o número exato de vítimas do estouro da barragem da Vale, que arrasou com a área administrativa da empresa e parte da cidade de interior.
As buscas indicam que há, pelo menos 287 desaparecidos. Porém, uma novidade dos Bombeiros deu conforto pra a população local.
De acordo com um porta-voz da Defesa Civil de Minas Gerais, o tenente-coronel Flávio Godinho para o site da BBBC, a represa B6 não corre risco de se romper. O anúncio permitiu também que o Corpo de Bombeiros informasse às famílias evacuadas da região a possibilidade de retorno às suas casas.
Muitos consideraram a novidade como um verdadeiro “milagre”, uma vez que o risco de rompimento de uma segunda barragem poderia matar mais pessoas, animais e destruir casas. “Ainda há esperanças. Vamos ter fé que os bombeiros vão encontrar mais sobreviventes”, escreveu uma internauta nos comentários da notícia.
Até o momento, foram confirmadas 37 mortes e 16 corpos já foram encontrados e entregues às famílias para sepultamento.
Alarme falso
Neste domingo, às 5h30, um alarme de emergência foi disparado na região da Mina do Córrego do Feijão. A informação era de risco de rompimento da B6, confirmado pelos técnicos da Vale. A água foi bombeada pelas equipes dos bombeiros e o risco foi eliminado.
Se a barragem se rompesse poderia carregar uma quantidade inacreditável de lama para outras regiões e alcançar o Centro de Brumadinho.
A promessa do tenente é de que em 37 horas, a partir das 5h da manhã de sábado, a situação seja considerada segura. “A água drenada segue o leito do rio”, explicou.
Fotos
Muitas imagens direto da tragédia emocionaram o Brasil. As televisões locais realizaram uma cobertura intensa e a tragédia foi capa em jornais de todo o mundo. Contudo, a foto de um bombeiro abraçando um morador tirado da lama não foi tirada em Brumadinho. Ela circula na rede sendo associada à cidade, mas foi feita em Mariana, também em Minas Gerais.