O clima tenso que paira a república Bolivarina da Venezuela parece estar longe de ter fim. Logo após diversos países terem reconhecido Juan Guaidó como presidente legitimo, a onda de protestos que visa o fim da ditadura comandada por Nicolás Maduro deixa seu rastro de sangue.
Recentemente, os Estados Unidos anunciou sanções contra a Petróleos da Venezuela S.A (PDVSA), bloqueando as movimentações externas de Maduro e seus aliados sobre o pretexto de que tal montante pertence, na verdade, ao povo Venezuelano.
Com o cerco se fechando, Nicolás Maduro se mostra mais repressivo do que nunca, ainda que os protestos mais violentos tenham sido nos dias 21 e 23 de janeiro. Uma grande manifestação acontecerá no dia próximo dia 30, e com isso, o sinal de ‘Internet’ já foi cortado, principalmente por esta ser a principal fonte de comunicação da resistência.
Diante do cenário, a morte mais notável até o momento foi do jovem Germán Cohen, de 33 anos, que acabou se aproximando de uma manifestação de opositores ao governo de Nicolás Maduro, gritando a plenos pulmões que era um Tupamaro (movimento político chavista), contrário às tentativas de golpe na Venezuela. Essa atitude bastou para despertar a fúria dos manifestantes. Cohen foi morto a tiros e teve o corpo queimado, enquanto agonizava. Ele não pertencia a nenhuma organização e sofria transtornos mentais.
Os chamados “crimes de ódio” vêm crescendo em todo território, graças à divisão política na qual se encontra o País entre Guaidó e Chaves.
Durante uma entrevista coletiva concedida na semana passada, Maduro declarou: “Fizeram protestos noturnos com que objetivo? Por que noturno? Pagaram pessoas para promover a violência nos bairros populares”.
Sem previsão de melhorias e perdendo cada vez mais apoio, o ditador comunista conta com poucos, porém, valorosos aliados, como China, Irã e Rússia.