Na última sexta-feira (25) o festival de cinema de Sundance ficou marcado por um documentário que chocou o público e tem dado o que falar no mundo todo.
Trata-se do novo documentário de Michael Jackson, Leaving Neverland, que traz à tona dois casos de abusos, contados por dois homens de mais ou menos 30 anos, que acusam o rei do POP de abuso quando ainda eram crianças.
No filme que tem quase quatro horas de duração, Wade Robson e James Safechuck chocaram o público ao contarem como os abusos aconteciam durante suas passagens pelo rancho Neverland.
Segundo as vítimas, o astro tinha várias táticas para evitar ser pego em flagrante. Além de conseguir colocar as roupas o mais rápido que podia, ele ainda tinha sinos nas portas e até esconderijos com camas. Os dois também relataram que Michael oferecia joias de valor muito alto, em troca de prazer com eles.
Segundo as informações divulgadas pelo portal de notícias G, jornalistas do mundo todo estão relatando o choque tomado pelo público e os relatos “perturbadores” que contém no filme.
Antes mesmo da sessão começar, um produtor alegou que as declarações poderiam causar impacto e que teria profissionais da saúde no evento para atender alguém que passasse mal durante a exibição do documentário.
Após o encerramento, críticos de cinema se levantaram para aplaudir a produção de pé. A família do artista, se mostrou revoltada com a produção e desmentiu as alegações a revista Variety. “Não podemos ficar parados enquanto esse linchamento público continua e os abutres do Twitter e outros que nunca o conheceram vão atrás dele. Michael não está aqui para se defender, senão essas alegações não teriam sido feitas”.
Em 2005, Michael chegou a ser investigado por acusações de abuso, que nunca foram comprovadas. O astro do POP faleceu aos 50 anos, no ano de 2009.