A cada dia que passa, novas informações ligando o clã Bolsonaro com as milícias do Rio de Janeiro estouram na imprensa.
Como já se sabe, Adriano Magalhães da Nóbrega, PM, um dos chefes da milícia, tinha a mulher e a mãe empregada no gabinete de Flávio Bolsonaro.
O chefe da milícia foi até homenageado pelo filho do presidente. De acordo com a publicação do jornal O Globo, além do chefe de milícia e ex-capitão da PM, Adriano Magalhães da Nóbrega, foi apontado pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) como sendo o mandatário da facção de Rio das Pedras e do Escritório do Crime. O filho de Jair Bolsonaro homenageou outros sete colegas dele da 16º BPM (Olaria).
O grupo que é conhecido como “guarnição do mal” em comunidades da zona norte, foram homenageados com moções de louvor na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) no dia 04 de novembro do ano de 2003.
Após serem condecorados, Adriano e os colegas estiveram envolvidos em grande sequestro, com direito a tortura e extorsão de três jovens da favela de Parada de Lucas, na zona norte. Até que no dia 27 de novembro daquele mesmo ano, eles foram acusados de serem os responsáveis de matar Leandro dos Santos Silva, morador da favela de 24 anos.
Além disso, Jair Bolsonaro e Onyx Lorenzoni assinaram a nomeação do ex-deputado federal capixaba Carlos Humberto Mannato, o Manato, que faz parte do Esquadrão da Morte, a Scuderie Le Cocq. Ele irá exercer o cargo de Secretário Especial da Câmara dos Deputados da Casa Civil da Presidência da República. Somente no Espirito Santo, a facção onde o novo integrante do governo faz parte, matou mais de 1,500 pessoas.