Sérgio Moro apresentou hoje (4) seu pacote de leis contra o crime, o destaque ficou para a nova lei do texto que permite que agentes de segurança que venham a matar pessoas pelo motivo de prevenir agressão contra si ou evitar o risco de agressão a reféns possam passar a serem considerados como legítima defesa.
O conjunto que abrange dezenove novas leis é um marco no Brasil, e foi um avanço contra o crime organizado e casos de corrupção. Na opinião de Bolsonaro, o poder público foi ‘tímido’ na proteção da vítima e ‘efusivo na vitimização social’ dos criminosos nos últimos anos. Fato que segundo ele e seus ministros estão para mudar.
Agora os esforços se voltam para a reforma da previdência, considerada um assunto delicado, Bolsonaro explicou que a nova previdência será ‘moderna e fraterna’.
A deputada Soraya Santos (PR-RJ), foi quem leu o comunicado do presidente que declarou guerra contra o crime organizado.
“O governo brasileiro declara guerra ao crime organizado. Guerra moral, guerra jurídica, guerra de combate. Não temos pena nem medo de criminoso. A eles sejam dadas as garantias da lei e que tais leis sejam mais duras. Nosso governo já está trabalhando nessa direção“, afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro segue internado, mas acompanhou toda a apresentação do Juiz Sérgio Moro, e pode ter alta durante essa semana.
Vale ressaltar que Moro está engajado em combater a corrupção a algum tempo, o ministro já havia declarado que os políticos brasileiros não tinham a pretensão de acabar com os crimes ou com a corrupção.