O engenheiro Jerson Kelman, agora ex-presidente do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), renunciou o cargo na última sexta-feira, dia 1º, apenas duas semanas depois de eleito. O comunicado foi feito pela assessoria de imprensa do próprio IBRAM.
Coincidentemente, a renúncia veio logo após a tragédia de Brumadinho, em que aconteceu o rompimento da barragem de rejeitos de mineração operada pela empresa Vale, que deixou pelo menos 121 mortos e 226 desaparecidos. O ocorrido em Brumadinho foi considerado um dos piores das últimas décadas.
Kelman nasceu em 1948 no estado do Rio de Janeiro, é engenheiro civil e mestre em engenharia civil. Dentre suas atribuições, exerceu cargos de destaques: foi presidente da SABESP e do Grupo Light, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), presidente da Agência Nacional das Águas (ANA), dentre outros. Foi eleito por unanimidade para presidente do IBRAM no dia 18 de janeiro deste ano, substituindo Walter Alvarenga.
A assessoria de imprensa do IBRAM não relatou o motivo da renúncia do ex-presidente.
O IBRAM é uma entidade privada, sem fins lucrativos e de adesão voluntária, que direta ou indiretamente tem vínculo com a industria mineral do país. São mais de 130 sócios da entidade, entre eles podemos citar: centros de tecnologia, bancos de desenvolvimento, mineradoras empresas de Engenharia Mineral e Ambiental, dentre muitos outros.
Em breve, o Conselho Diretor do IBRAM indicará um novo profissional para a posição. Desse modo, nos resta aguardar para sabermos quem será seu substituto.