As coisas estão bem complicadas para alguns setores da direita brasileira. Acontece que Alexandre Frota está em uma verdadeira briga contra o MBL, sigla do Movimento Brasil Livre, de Kim Kataguiri e Fernando Holiday.
Um grupo associado ao deputado do PSL, que se elegeu para a Câmara, conseguiu ganhar no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) o registro do nome MBL, o qual chamam de Associação Movimento Brasil Livre.
Essa briga é antiga, pois, há cerca de dois anos, o grupo de Kataguiri (DEM), que possui o mesmo nome, está tentando impedir o registro da sigla. O MBL é um grupo que ficou famoso por liderar vários protestos e atos contra a ex-presidente Dilma, que sofreu impeachment em 2016.
Para se ter uma ideia, a rixa de Frota com o grupo é tão forte que ele já tratou Kim e outro líder do MBL com vários pronomes pejorativos. A marca teve registro requerido pelo empresário Vinicius Aquino, assessor de Alexandre Frota.
O MBL criticou a decisão, afirmando que o uso da marca acontece desde 2014 e que já existia pedido de registro no INPI antes mesmo da equipe de Frota ter feito.
A nota do MBL ainda afirma que o INPI deferiu ao grupo “usurpador de Alexandre Frota” de forma “deliberada e avessa à legislação”.
O advogado do Movimento Brasil Livre afirma que Alexandre Frota e seus colegas são “patetas buscando mídia”. Ele ainda informou que o novo grupo registrou o nome como uma marca ligada à educação, cultura e congressos, e por essa razão não podem criar um movimento social com essa denominação.