Ainda que o preço das lâmpadas de LED seja mais alto do que o das fluorescentes, o gasto maior na compra é compensado com a redução na conta de luz. Além disso, sua durabilidade é maior, podendo resistir até quatro vezes mais do que as fluorescentes compactas. No verão essa economia se torna ainda mais importante pois a conta de luz tende a ser mais cara por conta do uso mais frequente de equipamentos como o ar-condicionado e da aplicação da “bandeira vermelha” nas contas de energia.
Que as lâmpadas LED são mais econômicas muitos já sabiam. O que poucos sabem é que entre as lâmpadas de LED, há diferença de consumo de energia de acordo com o modelo, podendo ser mais ou menos econômicas. O Inmetro preparou algumas dicas para o consumidor fazer a escolha certa na hora da compra.
Dica 1 – Verifique se a lâmpada possui informações presentes na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, que indicam a potência, o fluxo luminoso, a eficiência luminosa e a segurança elétrica. Para serem autorizadas a obter essa etiqueta, as lâmpadas são submetidas à verificação das marcações obrigatórias e ensaios tais como de segurança elétrica, desempenho e de cor, que garantem a confiabilidade do produto.
Dica 2 – As lâmpadas que menos consomem são as que possuem maior eficiência luminosa.
Dica 3 – Entre lâmpadas que possuem a mesma potência, aquela que tem maior fluxo luminoso é mais eficiente.
Dica 4 – Entre duas lâmpadas com fluxo luminoso semelhante, a de menor potência é mais econômica.
Dica 5 – O tempo estimado na embalagem não significa o tempo que a lâmpada vai levar para queimar e sim o período que ela passará a funcionar com mais ou menos 70% da capacidade luminosa original.
Outras dicas úteis
É importante verificar qual a voltagem da lâmpada compatível com a sua rede elétrica. Existem no mercado quatro tipos: No que se refere à tensão ou voltagem, é possível encontrar no mercado quatro opções: 12 volts (para luminárias), 127 volts, 220 volts ou bivolt.
As tonalidades de cores também podem ser identificadas nas embalagens. São as chamadas “temperaturas de cor”, que são expressas em Kelvin. Um tom amarelo-alaranjado, considerado quente ou morno, mais próximo da cor emitida pela lâmpada incandescente, sendo mais apropriado para ambientes de descanso como quartos e salas de TV; Um tom branco, intermediário ou neutro, mais comum em ambientes de trabalho; Um tom branco-azulado, classificado como frio. Essas são mais utilizadas em cozinhas, áreas de serviço e outros lugares que precisem de plena iluminação.
A durabilidade das lâmpadas pode ser afetada por fatores como oscilações da rede elétrica ou mau contato no ponto de instalação. Caso haja algum defeito, no entanto, a garantia das lâmpadas LED é mais longa do que as das comuns e o consumidor poderá efetuar a troca apresentando a embalagem e nota fiscal.
Outros benefícios
As lâmpadas de LED não contêm mercúrio na sua constituição e podem ser descartadas em lixo comum, sendo mais benéficas para a saúde e para o meio ambiente. Possuem um revestimento que impede que os cacos se espalhem em caso de queda. Além disso são confortáveis para os olhos, pois não emitem radiação ultravioleta e infravermelha.