A britânica, Bethan Simpson, de 25 anos, fez um exame de ultrassom quando estava grávida de 20 semanas e descobriu uma notícia desesperadora: seu filho não estava se desenvolvendo perfeitamente no tempo correto.
A gestante foi encaminhada ao Broomfield Hospital, que fica localizado em Essex (Inglaterra), e realizou exames complementares para obter mais informações sobre o que estava acontecendo. Foi diagnosticado, então, que o feto sofria de espinha bífida, também chamado de espinha bifurcada, que vem a ser uma malformação congênita em que o tubo neural fica com o fechamento incompleto. Ou seja, algumas vértebras que recobrem a medula espinhal não se formam totalmente, ficando abertas e sem se fundirem.
O médico deu três opções para Bethan e o marido, eles poderiam interromper a gravidez, levá-la até o final ou realizar uma cirurgia. E eles escolheram realizar uma cirurgia.
Quando estava na 24ª semana de gestação, a futura mamãe foi encaminhada ao Great Ormond Street Hospital, em Londres (Inglaterra), e o médico deu início à cirurgia que consistiu em abrir o útero de Bethan, retirar o feto, operar sua espinha e, por fim, devolvê-lo ao útero da mãe.
Segundo o International Business Times, a cirurgia foi um sucesso! Bethan Simpson foi a quarta mulher a fazer esse procedimento complexo no Reino Unido.. Esse tipo de cirurgia também é realizada na Bélgica.
Em entrevista concedida, Bethan afirmou: “Não é uma sentença de morte. Ela (a bebê) tem o mesmo potencial que qualquer um de nós“, O bebê dela é uma menina.
A gravidez da mamãe segue normalmente após a operação e ela deve dar a luz no mês de abril deste ano. De acordo com uma pesquisa, 80% das gestações em que é diagnosticada a espinha bífida no Reino Unido, a família opta por interromper a gravidez.