A fralda descartável é uma avanço da modernidade e, dia após dia, milhões de pessoas em todo o mundo usam nos bebês. Primeiro, pela comodidade de não precisar lavar; segundo, pela praticidade; terceiro, porque aparentemente o bebê tem maior conforto usando esse tipo de fralda. E, até onde se sabe, se não vazar está tudo bem.
A informação de que as fraldas descartáveis não são tão seguras o quanto parece foi revelada depois de um estudo realizado pela Agência Nacional de Segurança Sanitária da Alimentação, Meio Ambiente e Trabalho, da França. Para a grande surpresa de muitos, o estudo revelou mais de 60 tipos de substâncias tóxicas presentes no material que é utilizado na fabricação das fraldas.
Segundo os estudos, além de substâncias químicas, que são utilizadas em cosméticos, também foi identificado defensivos agrícolas, inclusive substâncias que são proibidas há mais de 15 anos no mercado Europeu. Uma delas é o glifosato, um tipo de defensivo considerado potencialmente cancerígeno para humanos. No Brasil, essa substância ainda é amplamente utilizada em vários produtos, inclusive nas fraldas.
O que isso pode representar para a saúde do bebê?
As substâncias encontradas são prejudiciais à saúde do bebê. Embora elas tenham sido encontradas em um valor baixo, se uma criança usa fraldas por um longo período de tempo, a longo prazo, pode causar danos. A pele de um bebê é muito sensível e delicada, e por essa razão tende a absorver esses compostos com mais facilidade.
Vale ressaltar que uma criança usa, em média, quatro mil fraldas até completar a idade de 3 anos, e não apenas as 60 substâncias químicas podem provocar danos à saúde das crianças, mas também as moléculas utilizadas intencionalmente no gel, assim como aromas, amaciantes utilizados na fibra do tecido da fraldas e outros. Todos esses elementos são danosos a um bebê.
A melhor alternativa, segundo especialistas da área infantil, é evitar esse tipo de fralda e sempre observar os vários tipos de reações alérgicas que um bebê pode apresentar. As fraldas tradicionais de tecido, utilizadas há alguns anos, parecem ser ainda a alternativa mais segura para a saúde das crianças.