A tragédia envolvendo uma barragem da Vale, na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, acabou matando centenas de pessoas. Enquanto as autoridades ainda avaliam os culpados sobre a tragédia, a Vale deu um mal exemplo nessa semana, como mostra uma reportagem do R7.
O engenheiro Fabio Schvartsman, CEO da Vale, foi muito criticado durante um momento que deveria ser de homenagem para as vítimas da própria empresa.
Em momento que era para ser minuto de silêncio, presidente da Vale sequer se levantou em respeito às vítimas
O empresário ganha cerca de R$ 20 milhões por ano para gerir a empresa. Muito rico, ele sequer se levantou durante um minuto de silêncio para as pessoas que morreram no deslizamento da barragem de Brumadinho. A imagem de Fabio sentado, enquanto outras pessoas estavam em pé e em oração viralizou.
O jornalista Celso Fonseca, em uma matéria crítica sobre a atitude, meteu o “malho” em Fábio e citou que ele não compreende a vida sofrida do brasileiro.
“Ele disse que a empresa “é uma joia brasileira, que não pode ser condenada, por maior que tenha sido sua tragédia”. Pelas suas palavras, dá a entender que a Vale é maior, imensamente maior, que 166 vidas e outras tantas que ainda irão engrossar a mórbida estatística de mortos”, diz uma parte do texto do jornalista, que viralizou na Internet.
Vale lembrar que a Vale já havia provocado polêmica ao dar um valor de R$ 100 mil para cada uma das vítimas. Esse valor, no entanto, não substitui as indenizações, que ainda vão ser acertadas com a ajuda da justiça.