Quem mandou matar Bolsonaro? PF tem pistas bombásticas e solução do caso está próxima

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No dia 6 de setembro de 2018, o então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) fazia campanha na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, quando foi esfaqueado por Adélio Bispo de Oliveira. A facada perfurou três órgãos e quase ceifou a vida de Bolsonaro, que foi levado à Santa Casa da cidade e passou por cirurgia de emergência. 

Nesta quarta-feira (13), Bolsonaro saiu do hospital depois de mais de 15 dias internado para a retirada da bolsa de colostomia. A cirurgia havia sido feita no dia 28 de janeiro. Esta foi a segunda internação de Bolsonaro. Na primeira, em setembro, ficou cerca de 20 dias sob cuidados médicos.

Desde que o agora presidente foi esfaqueado, seus aliados se perguntam quem mandou matar Bolsonaro. A Polícia Federal (PF) segue investigando e a pista para chegar aos supostos mandantes passa pela descoberta de quem financiou a defesa de Adélio Bispo.

O agressor foi preso no dia em que esfaqueou Bolsonaro e segue em presídio federal no estado do Mato Grosso. Quatro advogados se apresentaram para defendê-lo. Entre eles, Zanone Manuel de Oliveira. O celular do advogado foi apreendido três dias antes do Natal, em ação da PF, e perícia está sendo realizada no aparelho.

Uma das hipóteses que a PF trabalha neste momento, e procuram provas, é de que a defesa de Adélio tenha sido paga por integrantes mineiros do Primeiro Comando da Capital (PCC). A facção criminosa tem se espalhado por todo o Brasil e o discurso duro de Bolsonaro contra o crime pode ter causado o ódio no grupo que nasceu dentro dos presídios de São Paulo, nos anos 1990.