Cuidado! Ibama alerta quais doenças são transmitidas pelo simpático tatu

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Quem vê um simpático tatu andando pelas estradas não imagina o quão perigoso ele pode ser. Foram registrados mais de 100 casos de micose pulmonar em 40 municípios do Piauí. Segundo informações, essa doença tem transmissão por um determinado fungo que se encontra no solo e fica depositado nesse animal que é muito comercializado nessa região.

O Ibama faz um alerta para que as pessoas não consumam carne desse bicho, caso contrário podem ser contaminadas com a doença. Ainda segundo pesquisas realizadas nos Estados Unidos e no Espírito Santo, os tatus tem diversos micróbios que transmitem a hanseníase, doença de chagas e outras verminoses.

De acordo com um estudo que teve publicação na revista PLoS Neglected Tropical Diseases, alguns pesquisadores relatam que foi descoberto que 62% dos tatus-galinhas utilizados em amostras do estado do Pará, tem sinais de exposição à bactéria causadora da hanseníase, que pode ser também chamada de lepra ou Hansen.

Foi apurado também que quem consome essa carne com alguma frequência pode ter maiores concentrações de anticorpos contra hanseníase no sangue, que pode sugerir que há uma correlação entre a caça, manejo e ingestão e a contração da doença.

No Brasil é bastante comum as pessoas consumirem carne de tatu, porém há um prato ainda mais perigoso, o ceviche de fígado de tatu, que é o fígado cru com cebola. Neste órgão há uma maior concentração de bactérias que causam a hanseníase, assim como no baço.

De 146 pessoas que moram na região, 92 delas tinham anticorpos dessa doença, o que significa que tiveram uma forte exposição. 65% das pessoas da região consomem a carne do animal ao menos uma vez no ano.