Desde a adolescência, a sueca Anna Bey, de 32 anos, sempre sonhou com roupas e sapatos caros, comer em restaurante de luxo e viajar de primeira classe. Como esse padrão de vida não fazia parte da sua realidade, Anna chegou a conclusão de que deveria encontrar um namorado rico para custear suas vontades.
Tudo começou durante uma viagem para a Itália aos 19 anos, onde começou a namorar um homem rico que atuava no mercado financeiro. De lá para cá Anna adotou o luxo como estilo de vida, não abrindo mão de se hospedar em hotéis como o centenário Claridges, em Londres, onde as diárias variam entre 650 e 2.400 dólares. Atualmente, ela mostra na Suíça com o noivo, um milionário 13 anos mais velho.
Treinamento para conquistar um homem rico
Com o objetivo alcançado, Anna decidiu ensinar mulheres com as mesmas ambições que ela a conquistar um relacionamento com um milionário. A “School of Affluence” (Escola da riqueza), mostra o caminho que as mulheres que sonham em virar dondocas devem seguir. O treinamento é online e possui sete módulos com duração de no mínimo 1 hora cada. Lá as ‘alunas’ aprendem como se infiltrar no mundos ricos, falar e agir corretamente, e se vestir de forma elegante.
Sob o nome de “Escola da Elite”, o curso de Anna foi lançado no Brasil. Jennifer Lobo, de 31 anos, é a responsável pela disponibilização do treinamento no país. Filha de brasileiros, nascida em Miami, Jennifer lançou o site ‘meu patrocínio’, onde mulheres podem encontrar um ‘sugar daddy’ (homens ricos e e mais velhos dispostos a se relacionar e sustentar mulheres mais novas) há alguns anos.
Anna e Jennifer se conheceram durante um curso de ‘casamento de bons partidos’ em Nova York. Após se identificarem pelo modo de pensar, elas firmaram uma parceria para disponibilizar o curso no Brasil, onde poderá ser adquirido por R$ 499. Para manter a naturalidade, os módulos são apenas legendados em português, mantendo a voz original de Anna.
Questionada sobre o feminismo, Anna se defendeu dizendo que as mulheres gastam mais e ganham menos, e que os homens precisam compensar essa defasagem.
Sobre o possível domínio do homem, por ser o provedor financeiro, ela alega que não é o status social que desencadeia esse comportamento: “homem que quer mandar, dominar, vai mandar e dominar de qualquer maneira. Isso não está ligado a conta bancária, mas à personalidade. E depois, tem mulher que gosta de ser controlada. E tem homens pobres que gostam de mandar”, finalizou.