A estreia do polêmico filme ‘Marighella’, dirigido pelo também ator Wagner Moura, tem criado grande polêmica em todo o mundo. Primeiro porque Marighella é considerado um guerrilheiro comunista. O segundo motivo foi que a obra conseguiu autorização para arrecadar até R$ 10 milhões por meio da Lei Rouanet.
Essa quantia não chegou a ser adquirida totalmente pelo grupo, mas levantou muitos debates, afinal, apoiar luta armada no Brasil é considerado crime.
Para coroar ainda mais as polêmicas, Marighella foi lançado mundialmente no festival de Berlim, na Alemanha. Por lá, o diretor Wagner Moura fez diversos protestos. Um deles foi dar um beijo na boca do ex-deputado Jean Wyllys, do PSOL. Jean diz que abandonou o cargo por ameaças de morte.
O segundo chamou ainda mais atenção. Ao lado de artistas como Bruno Gagliasso, Wagner mostrou uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco, do PSOL. A esquerda pergunta até hoje: “Quem matou Marielle?”.
Alexandre Frota usou rede social para avisar que as coisas da cultura vão mudar em breve
Quem não gostou nada de tantas intervenções políticas envolvendo a cultura foi o deputado federal Alexandre Frota, do PSL paulista. Por meio do Twitter, ele deu duras declarações.
“Ruanistas caras de pau tumultuam festival de Berlim com gritos de “Ele Não” Então vou avisar que a cultura vai ter uma resposta aos ataques”, escreveu Frota. Muitos internautas apoiaram o deputado e concordaram com ele com o fato de que muita coisa precisa mudar. Moura não comentou ainda os ataques.