Floriano Peixoto, general da reserva, deverá ser efetivado no lugar de Gustavo Bebianno que está para ser demitido nesta segunda-feira (18), mas Jair Bolsonaro até o momento não confirmou nada. Caso tudo isso venha a ser confirmado, Onyx Lorenzoni será o último ministro civil no Palácio do Planalto.
Vale observar que enquanto o governo de Jair Bolsonaro vai ficando cada vez mais frágil, o poder militar vai se fortalecendo. A gota d’água para essa polêmica envolvendo Bebianno foram as candidaturas laranjas do partido ao qual ainda pertence o presidente.
Cada dia tem um novo capítulo nesta ‘novela’, por exemplo, na quarta-feira (13), Carlos Bolsonaro chamou Bebianno de mentiroso e este fato até deixou a ala militar do governo preocupada. Para este grupo, Peixoto seja nomeado de forma definitiva, sendo que hoje ele é apenas o secretário-executivo de Bebianno.
A título de curiosidade, hoje no governo tem o presidente que é capitão reformado, o vice-presidente que é general da reserva, além do ministro Augusto Heleno que é general da reserva e Carlos Alberto dos Santos Cruz, da Secretaria de Governo, que também é general de reserva.
Presidente quer mudar os rumos do país
Apesar de toda esta polêmica, Jair Bolsonaro vem tentando mostrar aos brasileiros, através de seu perfil no Twitter, que segue firme com seus projetos para mudar o Brasil.
Neste domingo, dia 17, o presidente fez uma postagem avisando que ‘o sistema não desistirá’ e que o governo continua firme no propósito de mudar os rumos do país e ‘fazer diferente dos anteriores’.
De acordo com Bolsonaro, o governo tem feito de tudo para fiscalizar os recursos, cortar gastos, propor um endurecimento penal e resolver a questão da reforma da Previdência.
“Nossos objetivos são claros: resgatar nossa segurança, fazer a economia crescer novamente e servir a quem realmente manda no país: a população brasileira”, afirmou Jair Bolsonaro.