Enxaqueca não é dor de cabeça e pode aumentar risco de AVC e infarto

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A enxaqueca é uma enfermidade comum entre os brasileiros, estima-se que cerca de 30 milhões de pessoas apenas no Brasil sofrem com esse mal que nada mais é que uma dor extremamente intensa na região da cabeça e pode deixar uma pessoa de cama sem conseguir realizar suas atividades diárias. Segundo dados, as mulheres são o público mais afetado por essa doença.

Enxaqueca aumenta risco de AVC e infarto

Foi realizado um estudo nos Estados Unidos para estudar os dados e conseguiram demonstrar que mulheres quem tem enxaqueca estão propensas a desenvolver com mais facilidade doenças cardiovasculares, tais como infarto e AVC. O risco fica maior caso essas mulheres utilizem anticoncepcionais.

A enxaqueca é uma cefaleia de causa desconhecida caracterizada por dor intensa e pulsátil no meio do crânio e pode estar associada a problemas digestivos e náuseas. Essa doença necessita de um tratamento sério, visto que aumenta o risco de AVC e infarto. Aliada a hipertensão, o colesterol alto e o tabagismo, a enxaqueca pode ser fatal.

A enxaqueca é uma doença hereditária, é importante que quem passe por esse problema busque ajuda médica para o tratamento, pois a automedicação pode acabar dificultando a cura e piorando o quadro clínico do paciente.

Dicas para ajudar no tratamento

Para melhor controle e ajuda no tratamento, é interessante que o paciente registre as manifestações das crises em um bloco ou caderno. Observar e anotar fatores como duração, horário predominante, intensidade e localização da dor são importantes para que o médico possa avaliar o caso.

Outro aspecto importante à ser observado é a alimentação do paciente com enxaqueca. Sua dieta deve ser balanceada com intervalos regulares entre as refeições. O paciente com enxaqueca também deve ao máximo evitar jejuns prolongados, pois eles desencadeiam a cefaleia.

Dormir pouco ou dormir muito também pode prejudicar, por isso, mantenha uma rotina de sono normal para evitar crises e diminuir o risco de infarto ou AVC. Prevenção é o melhor remédio.