O porta-voz do presidente do Brasil, Otávio Rêgo Barros, havia informado que o limite de ação do país em relação à Venezuela é a faixa de fronteira.
O presidente Jair Bolsonaro reiterou sua posição na questão da Venezuela. Isto porque, mesmo após a ordem de fechamento da fronteira, dada por Nicolás Maduro, o presidente brasileiro enviou alimentos e medicamentos para cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima; De lá, a ajuda será levada pelos motoristas venezuelanos. Atualmente, o país vive uma crise política e financeira.
Os militares da cúpula do governo brasileiro defendiam a suspensão da missão humanitária, com objetivo de evitar uma escalada de tensão com a Venezuela, pois tal ação poderia suspender a linha de diálogo entre Bolsonaro e Maduro.
Vale ressaltar que o Brasil não reconhece mais Maduro como presidente venezuelano, já que tal posto foi ocupado pelo autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaido.
Maduro anunciou o fechamento da área para impedir a entrada de ajuda humanitária, organizada pelos Estados Unidos e Brasil, com a colaboração de diversos países e entidades internacionais. A fronteira foi fechada ontem (21), às 21h.
Vale lembrar que, ao mesmo tempo em que a tensão entre os dois países aumentam, Bolsonaro também lida com tensões internas em seu governo, já que seu filho continua sendo investigado pelo suposto caso de corrupção. Bolsonaro também está lidando com a recente demissão do seu primeiro-ministro, Bebianno, na qual gerou uma ‘onda’ de polêmicas envolvendo seu partido, o PSL, e candidaturas consideradas ‘laranja’.