Filme sobre Marighella, de Wagner Moura, captou dinheiro de Lei de incentivo

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Uma grande polêmica em todos os projetos artísticos atualmente é sobre os usos de leis de incentivo, mais especificamente as críticas estão em cima da Lei Rouanet. Uma grande dúvida, no entanto, surgiu. O filme de Wagner Moura utilizou da Lei Rouanet para ser produzido?

Wagner Moura está lançando um filme sobre a história de Marighella, portanto, ativistas da direita política estão promovendo um boicote, já ativistas da esquerda vêem o filme como um ótimo instrumento de estudos. Marighella é tratado como terrorista por uns e como herói por outros.

Uma especulação surgiu nas redes sociais sobre o filme dirigido por Wagner Moura ter utilizado R$ 10 milhões da Lei Rouanet. Porém, não é verdade. Mas o filme teve, sim, uma Lei de incentivo o apoiando.

A Lei Rouanet, basicamente, é quando o Governo Federal autoriza o artista a buscar uma empresa para captar um determinado valor (este estipulado pelo artista e aprovado pelo próprio Governo). A empresa que se dispor a pagar o valor, seria isenta de impostos. E o artista precisa prestar contas de cada centavo captado, além de oferecer alguma retribuição social.

Contudo, o filme de Marighella utilizou de outra Lei de incentivo e captou somente 35% do valor permitido. A informação de que a trama teria captado R$ 10 milhões por Lei Rouanet para ser feita é mentira. O site E-farsas foi quem apurou e revelou.

O filme tem como o ator principal, Seu Jorge, cantor e compositor muito famoso. O mesmo também é um símbolo da esquerda política, por defender pautas de minorias. O filme tem um ideal político muito forte, portanto divide opiniões.