As polarizações políticas ganharam ainda mais força após Jair Bolsonaro ter vencido as eleições para presidente do país no ano passado. Tais conflitos ideológicos acabaram levantando opiniões diversas sobre o assunto.
Nem mesmo o carnaval de 2019 conseguiu diminuir tais diferenças. A escola de samba ‘Unidos de Vila Maria’ proibiu a passista Érika Canela de desfilar no carnaval de São Paulo deste ano.
O motivo do impedimento foi devido Érica possuir uma tatuagem em seu corpo do presidente Jair Bolsonaro fazendo um gesto de arma com as mãos e a faixa presidencial.
A escola de samba não titubeou e barrou Erika, em seguida emitiu uma nota de esclarecimento. Na nota a escola diz não compactuar com a escolha da jovem e diz que zela pela alegria e reverência e cidadania de seus componentes.
Segundo Erika, a escola recomendou que não desfilasse devido à tatuagem que iria aparecer durante o desfile.
“Não vou poder mais desfilar. Tudo aconteceu depois que dei uma entrevista falando que mostraria a tatuagem do Bolsonaro na avenida e recebi muitas críticas. Fui muito discriminada por isso, me xingaram”, afirmou a passista.
A tatuagem foi feita por Erika no final do ano passado, ela fez após saber o resultado da eleição. Na época, ela havia compartilhado o novo desenho, dizendo que qualquer semelhança de Bolsonaro com Donald Trump se tratava de uma mera coincidência.
“Qualquer semelhança é mera coincidência D. Trump x Bolsonaro. Direitas e conservadores. Mudança que o Brasil precisava. E que comece o mimimi”.