Extinção de animais é um problema que acontece por vários motivos, incluindo o desmatamento, o tráfico de animais, a urbanização, a poluição e a caça predatória. Pesquisas realizadas no último século mostram que milhares de animais já foram extintos e cada vez mais aumentam o número de animais que correm risco de serem extintos.
Diante desse fato, surgiu uma boa notícia para os pesquisadores. A equipe do Instituto de Pesquisa para Conservação do Zoológico de San Diego, nos EUA e da Loisaba Conservancy, no Quênia, conseguiu registrar as primeiras imagens de uma pantera negra após cem anos de sumiço do animal aos olhos dos pesquisadores. O animal, que era uma fêmea, foi gravado de fevereiro a abril de 2018. Sempre aparecia à noite, sozinha e bebendo água de fontes artificiais ou carregando restos de uma preza.
O animal foi fotografado no condado de Laikipia, uma área ao norte de Nairobi, capital do Quênia, próximo de onde foi gravado cenas do filme ‘Pantera Negra’, sucesso de bilheteria em 2018.
A última vez que o felino havia sido visto, foi em 1909, na Etiópia, também na África. Apesar disso, a pantera negra é mais comum na Ásia.
Biólogo do instituto de San Diego, Nicholas Pilfold, disse em rede social: “É certo que panteras negras estiveram lá o tempo todo, mas boas gravações que poderiam confirmar isso sempre estiveram ausentes até agora”.
Panteras Negras são animais raros e são considerados “vulneráveis” na lista de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da natureza. Perderam 75% de seu alcance desde 1750.