Homem acusa PM e Banco de racismo após ser humilhado e agredido; assista!

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Crispim Terral, 34 anos, empresário, está acusando o banco Caixa Econômica Federal de racismo. O homem foi retirado à força do local de uma das agências da corporação. O caso aconteceu na Avenida Sete de Setembro, em Salvador. A ação, que aconteceu na semana passada, no dia 19 de fevereiro, foi documentada e posteriormente publicada na rede social de Crispim.

Crispim tem uma farmácia, situada em Salinas das Margaridas, no Recôncavo baiano. Segundo o empresário, ele teve que aguardar por mais de 4 horas para ser atendido, mas, ao chegar em sua vez, o gerente pediu para que ele se retirasse do local. Após a negativa do empresário em sair da agência, o gerente tomou a atitude de ligar para a Polícia.

Em contato com a equipe de reportagem do site Correio, Crispim alegou que estava em contato com a agência há dois meses. O intuito era receber o comprovante do pagamento de dois cheques, sendo um, no valor de R$1 mil e outro no de R$1.056. Ambos foram devolvidos pela agência no final de novembro do ano passado sob a alegação de que não havia saldo na conta para realizar a compensação.

No entanto, o valor acabou sendo descontado da conta do empresário de forma indevida. O mesmo pedia que o reembolso fosse feito e exigia o comprovante do banco do pagamento que havia sido efetuado por eles.

Crispim estava acompanhado de sua filha de 15 anos quando foi até a agência. Cansado de esperar, ele passou pela mão de dois gerentes, mas acabou sendo maltratado. Quando a Polícia foi chamada, o empresário se recusou a ser algemado pelos agentes e acabou recebendo uma “gravata” na frente da herdeira.

Crispim relatou como se sentiu na hora do ataque: “Também acredito que sofri racismo por parte do policial, porque sequer esbocei uma reação, estava tranquilo. Podem até pedir as imagens das câmeras de segurança do banco. Minha filha ficou em pânico”.

A equipe da Caixa Econômica foi procurada, mas não quis se pronunciar sobre o fato. A PM informou que 18º Batalhão da Polícia Militar (BPM/Centro Histórico) foi acionado pelo próprio funcionário, que explicou toda a situação aos policiais no local.

Ainda segundo a PM, a imobilização do empresário ocorreu, porque foi necessário, tendo em vista a recusa dele em sair do local várias vezes. A PM acredita, ainda, que o vídeo tenha sido editado para distorcer os fatos.