Você já se deparou com uma mensagem, pelas redes sociais, que fala sobre a suposta doença do beijo? Este conteúdo está circulando e alerta os foliões para possíveis riscos nesse Carnaval, com uma suposta bactéria transmitida pelo beijo; e que é capaz, inclusive, de comer carne humana.
O portal G1, por meio de seu editorial Fato ou Fake, apurou esse suposto alerta e chegou a conclusão de que a notícia é falsa.
A verdade é que a chamada doença do beijo não é provocada por bactérias. mas sim por um tipo de vírus, o que afasta qualquer possibilidade de ação da suposta bactéria comedora de carne humana.
Especialistas consultadas pelo G1 afirmam que a doença do beijo é, sim, contagiosa, mas diferente do que é divulgado pela mensagem, tem cura. Os indícios do contágio do vírus podem ser vermelhidão, febre e manchas na região da garganta. Com o tratamento, esses sinais tendem a desaparecer.
Mas afinal, o que é a doença do beijo?
O nome cientifico da doença é Mononucleose Infecciosa, a qual é provocada por um vírus da família Herpesviridae. Tais vírus têm como característica o estado de “dormência” em células do corpo humano, após o tratamento do quadro médico.
Ela é conhecida por doença do beijo, devido a possibilidade da transmissão do vírus se dar pelo beijo na boca. Entretanto, não acomete a boca do infectado, mas regiões próximas a garganta.
Apenas em casos excepcionais, como de pacientes com algum tipo de problema no sistema imunológico, a infecção pode levar a morte. Entretanto, são extremamente raros tais acontecimentos.