Diagnóstico de ‘louco’ pode tirar esfaqueador do Bolsonaro da cadeia

PUBLICIDADE

O atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, sofreu um atentado durante a sua campanha nas eleições presidenciais. O esfaqueador foi encontrado e preso em 6 de setembro de 2018, na mesma cidade em que o crime aconteceu, Juiz de Fora (MG). Trata-se de Adélio Bispo.

Após uma longa internação para se recuperar do atentado, o presidente ainda precisou voltar ao hospital em 2019, para a retirada da bolsa de colostomia, colocada por conta da cirurgia logo após o ataque.

Ao mesmo tempo em que cuida de sua saúde, Bolsonaro vem pressionando para que a Polícia Federal intensifique as investigações em cima de Adélio. O presidente e seus aliados acreditaram que o esfaqueador não agiu sozinho e, talvez, haja algum partido ou opositor por trás do crime.

Entretanto, a PF não encontrou quaisquer indícios de que existam pessoas aliadas a Adélio Bispo. Apenas surgiu uma desconfiança sobre quem pagava os cinco advogados caríssimos do esfaqueado, que, atualmente, está preso.

A partir desse cenário, o Catraca Livre publicou que a situação preocupa e revolta a direita política, pois há a possibilidade de que Adélio Bispo seja diagnosticado como ‘louco’ – e seja solto por conta disso. Vale ressaltar que o diagnóstico de ‘descontrole mental’ torna a pessoa inimputável.

Provavelmente, Adélio teria que passar por um tratamento oferecido pelo Governo, mas não cumpriria a mesma pena de tentativa de homicídio a um candidato à Presidência da República que, posteriormente, tornou-se o chefe do país.