Moro nomeia crítica de Bolsonaro e defensora da liberação das drogas, mas se dá mal

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Nesta quarta-feira (27) o ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro passou a receber várias críticas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

As “vaias” virtuais começaram, depois que ele anunciou a nomeação de Ilona Szabó como suplente do CNPC (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária).

A nomeação de Ilona que atua como diretora-executiva do Instituto Igarapé, produzindo pesquisas sobre políticas públicas, foi publicada nesta última terça-feira (26) no Diário Oficial da União (DOU). Além de ser especialista em segurança pública, Ilona Szabó atua como uma das ativistas mais reconhecida em prol do desarmamento da população.

Entre 2003 e 2005, a Ilona foi uma das coordenadoras que esteve a frente da campanha de desarmamento realizada no Brasil. A ativista também foi uma das maiores críticas do decreto do presidente Jair Bolsonaro que flexibilizava a posse de armas.

Além disso, Ilona também já defendeu a liberação do uso de drogas ilícitas. A nova integrante do governo Bolsonaro foi autora do livro “Drogas, as histórias que não te contaram”, que narra a história de 5 personagens. Ao longo da história, eles acabam mudando os rumos de sua vida, após se envolverem com o narcotráfico.

As críticas contra a nomeação do ministro Sérgio Moro causou uma revolta tão grande nos eleitores do presidente, que o assunto acabou entres as “hashtags” mais comentadas do Twitter nesta quarta-feira (27).

Sob a “#Ilonanão”, vários internautas fizeram duras críticas a decisão de Sérgio Moro em colocá-la como integrante do governo de Jair Bolsonaro.